Irônico, Andrés vê Timão azarão na Libertadores e "alfineta" São Paulo


Ex-presidente do Corinthians ri da briga entre Aidar e Juvenal e ataca crise por contrato com a namorada do presidente tricolor: "Se fosse aqui, iríamos presos"

Por São Paulo, SP
Andres sanchez (Foto: Carlos Augusto Ferrari)Andrés Sanchez acredita que Timão é azarão na Libertadores (Foto: Carlos Augusto Ferrari)
Andrés Sanchez não perdeu a chance de provocar o rival São Paulo. Em evento para a doação de sangue, neste sábado pela manhã, na Arena Corinthians, o ex-presidente colocou o Timão como azarão caso avance para a fase de grupos da Taça Libertadores e ironizou o atual momento político vivido pelo Tricolor em virtude da guerra entre Carlos Miguel Aidar e Juvenal Juvêncio. 

Sanchez acredita que o Corinthians conseguirá passar pela fase prévia do torneio sul-americana, contra uma equipe colombiana a ser definida. Ele era o mandatário alvinegro na derrota para o Tolima, em 2011. No entanto, ironicamente, vê o Timão correndo por fora se chegar ao Grupo 2, ao lado de São Paulo, San Lorenzo, da Argentina, e Danubio, do Uruguai. 

- O raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Contra o Tolima foi um jogo no começo da pré-temporada. O treinador estava há dois meses no clube. A culpa foi minha e dos jogadores. Já foi falado para os jogadores se cuidarem nas férias. Vamos cair num grupo forte. Somos a zebra no grupo, tem o “papa Libertadores", que é o São Paulo, ganhou tudo, e o San Lorenzo, atual campeão. Vamos, humildemente, tentar a classificação – afirmou.

O dirigente sorriu bastante ao ser questionado sobre a briga entre Carlos Miguel Aidar, atual presidente do São Paulo, e Juvenal Juvêncio, seu histórico inimigo político. Juvenal ajudou Aidar a ser eleito em 2014, mas eles acabaram rompendo relações nos últimos meses. 

- Quando eu falei isso há três anos ninguém acreditava. Calma que vem mais coisas. Eles se merecem – criticou. 

Sobrou até para o caso da namorada de Aidar. O presidente do São Paulo assinou um contrato com ela garantindo uma porcentagem caso trouxesse acordos comerciais para o clube. O acerto chegou à oposição e desencadeou uma guerra ainda maior no Morumbi. 

- Se fosse no Corinthians, iríamos presos. Mas lá (no São Paulo) tudo pode. Lá é normal – disse Sanchez.  

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